JuveBêdê
Maio de 1998
Um ano depois de ter surgido, o JuveBêdê continuou o seu caminho, tentando actualizar os leitores com as novidades que iam surgindo, nomeadamente dando destaques a novos álbuns e dando conta dos eventos ligados a esta paixão bedéfila. Os 60 anos de Spirou e os 20 anos de Garfield foram alvo de artigos, assim como o Centro Belga de Banda Desenhada. O Festival de Angoulême ainda mereceu destaque mas desta vez em imagens e as bandas desenhadas desta edição foram de Augusto Gomes e de Agonia Sampaio, este último, autor do desenho da capa. A entrevista foi realizada a Vittorio Giardino, um dos mais destacados autores italianos da altura. O 2.º aniversário da Bedeteca, com uma entrevista com João Paulo Cotrim mereceram duas páginas da nossa atenção.
Vê Aqui: JuveBêDê Nº6
Janeiro de 1998
O ano de 1998 iniciou-se com mais um número do JuveBêdê. Esta edição apresentou bandas desenhadas de Álvaro Carneiro e Augusto Gomes e destacou o 25.º Festival de Banda Desenhada de Angoulême, que naquele ano tinha Portugal por país convidado. A equipa do JuveBêdê esteve lá e fez a reportagem. O lançamento da BoDoï, publicação mensal francesa dedicada à nona arte, mereceu referência, assim como uma conversa com Jean Van Hamme e Ted Benoit, que se realizou no Festival de Banda Desenhada da Amadora. Hermann e Gilles Chaillet, este último com quem mais tarde viríamos a privar e infelizmente já falecido, foram os autores entrevistados nesta edição.
Vê Aqui: JuveBêDê Nº5
Novembro de 1997
O JuveBêdê cresceu e deixou de ser um encarte da publicação Juvenews para se tornar um projecto editorial autónomo, ainda que sob a chancela da Associação Juvemedia. Em Novembro de 1997 surge com 20 páginas, cinco vezes mais do que inicialmente, com uma estrutura totalmente nova e com mais dois elementos na equipa: Carlos Cunha e Alexandra Sousa, que se juntaram ao Miguel Coelho. O crescimento trouxe bandas desenhadas de Augusto Gomes, Luís Lopes e José Carneiro e um sem números de artigos, de onde se destaca o final da conhecida revista francesa “À Suivre”, o IX Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto, um artigo sobre o criador Carl Barks e uma entrevista com Don Rosa, criador e desenhador do Tio Patinhas, respectivamente. Ainda o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, na altura na sua 8.ª edição e duas entrevistas, uma com Christian Denayer e outra com Leo, tiveram espaço neste “novo” JuveBêdê.
Vê Aqui: JuveBêDê Nº4
Setembro de 1997
Depois do período de férias, o JuveBêdê regressou com novos temas, com um grande destaque para os álbuns de Corto Maltese, nomeadamente o título “Sob o signo do Capricórnio” que a Meribérica Liber tinha acabado de publicar a cores. O 59.º álbum de Michel Vaillant também mereceu que falar, mas um artigo de fundo sobre o autor de BD Vittorio Giardino tomou conta de uma página inteira desta edição, tendo mesmo uma ilustração sua na capa. A entrevista foi realizada com Jean Pierre Danard, um talentoso desenhador francês pouco conhecido em Portugal.
Vê Aqui: JuveBêDê Nº3
Junho de 1997
A segunda edição do JuveBêdê assinalou o 60.º aniversário de Hugo Pratt, autor de Corto Maltese e deu destaque à exposição que esteve patente na Fundação Calouste Gulbenkian, provavelmente a melhor exposição de banda desenhada portuguesa de que há memória, sobre o período entre 1914 e 1945. Falou-se também da publicação de “A Arte Suprema”, de António Jorge Gonçalves e Rui Zink, referida como a primeira novela gráfica portuguesa. A entrevista desta edição foi de luxo, com Ted Benoit, criador de Ray Banana e responsável pelo regresso da série Blake e Mortimer, no que toca ao grafismo. O JuveBêDê passou ainda a colaborar, de forma regular, com o Jornal Fórum Estudante, com uma coluna, tendo passado tempos depois a meia página e a periodicidade semanal.
Vê Aqui: JuveBêDê Nº2
Abril de 1997
A banda desenhada fervilhava na segunda metade dos anos 90. Em 1996 tinha aberto em Lisboa um espaço ímpar, hoje entretanto já encerrado, a Bedeteca; no mesmo ano celebrou-se o controverso centenário do Yellow Kid, personagem que os americanos dizem tratar-se da primeira BD moderna; ainda em 1996 pudemos assistir ao lançamento de mais um livro da série de Astérix e ao regresso das aventuras de Blake e Mortimer. 1997 começou com a morte de André Franquin, autor de Gaston e Spirou e com o álbum “A Marca Amarela” a ganhar o prémio Alph Art em Angoulême. E Abril viu surgir em Portugal esta nossa publicação, JuveBêdê, nascida no seio da Associação Juvemedia (aliás inicialmente era um encarte com quatro páginas do boletim da associação) e da carolice do Miguel Coelho, a que mais tarde se juntaram o Carlos Cunha e a Alexandra Sousa. Na sua primeira edição, o JuveBêdê deu destaque aos temas acima referidos e à entrevista realizada com Michel Faure, desenhador profissional.
Vê Aqui: JuveBêDê Nº1